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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Primerio post de 2011 - Eu sou o mensageiro



Sei que tô meio atrasada, mas não estava com muito saco para o meu blog não. Tadinhoooo. Então depois de ler Eu sou o mensageiro, de Macus Zusak, decididi estreiar 2011 com um post sobre o livro... Lá vai.

Eu sou o mensgeiro - Sensível e realista.

Markus Zusak acaba de entrar para o Top Ten dos meus escritores favoritos. Depois do fantástico A menina que roubava livros, acabei de ler Eu sou o mensageiros e já estou com uma saudade grande dos personagens.

Engraçado como um livro que nos toca pode nos deixar quase íntimos dos personagens né!

Pelo menos comigo é assim.

Eu sou o mensageiro não tem o mesmo surrealismo poético (essa expressão existe?) de A menina que roubava livros, com aquela humanidade dada à Morte, mas tem seus encantos. E são muitos.

Suzak me cativou com a maneira como retratou o protagonista, Ed Kenned, de forma tão humana. Ele não se parece em nada com aqueles mocinhos irrepreensíveis, honestos, valentes e todos esses adjetivos bonzinhos que povoam romances por aí.

Ed é um garoto comum, sem rumo na vida, exatamente como os seus amigos Richie, Marv e Audrey, que só pesam em ir levando a vida. É tímido e se acha um fracassado. Mas a vida de Ed muda depois que ele impede um assalto a um banco e começa a receber cartas de baralho com mensagens para ajudar pessoas com problemas. Algumas mensagens são bem perigosas, outras bem agradáveis. Mas o que ele não sabe é que as mensagens são na verdade uma mensagem para ele e que vão transformá-lo em uma pessoa melhor.

A história é narrada de maneira excepcional. As afirmações do protagonista são desmembradas em várias frases, o que nos dá a impressão de texto incisivo. Ah sim, os diálogos dele com seu cachorro Porteiro são hilários.

Há algum toque de suspense, mas o que predomina é a doçura com que o autor retrata as necessidades humanas. Como a surra que Ed dá nos irmãos Rose, para lhes mostrar que devem ser companheiros, ou a lembrança que ele faz a Sophie para que ela corra descalço e seja livre.

Minha mensagem preferida? Duas. A ajuda que Ed dá ao padre Thomas ao encher sua igreja e reconciliar-se com seu irmão e a ajuda ao seu amigo Marv em reencontrar a namorada antiga e a filhinha que ele não conhecia. Perfeito.

Manteiga derretida que sou, chorei até umas horas.
Um muito bom o livro. Eu recomendo.

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